EXISTE UMA SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA A INADIMPLÊNCIA?

Por DAISY BLANCO

A inadimplência entre empresas brasileiras atingiu um recorde histórico em março deste ano, demonstrando que muitos empreendedores estão enfrentando dificuldades para manter suas finanças em dia. O país registrou mais de 7 milhões de empresas inadimplentes – 94% são micro e pequenas empresas, acumulando uma dívida total de aproximadamente R$ 170 bilhões, o maior índice desde o início da série histórica em 2016.

Frente a esse quadro é impossível não perguntar… Mas será que existe uma solução definitiva para a inadimplência?

Discussões sobre inadimplência têm se tornado cada vez mais frequentes e relevantes nas nossas empresas, transcendendo as reuniões das áreas Financeira, Crédito e Cobrança. Atualmente, é comum encontrar debates sobre estratégias para melhorar os índices de cobrança nos corredores e durante momentos informais, como no cafezinho.

Quando os “números da cobrança” não estão satisfatórios – e o desespero começa a bater na porta – a nossa primeira reação é buscar aquela ação que irá melhorar o desempenho, trazer resultado financeiro rapidamente, salvando o mês ou, quem sabe, o ano. Mas será que existe uma ação única que, de forma isolada, seria capaz de reverter os resultados?

Alterar a estratégia de negativação ou incluir o protesto na régua seria eficaz? Uma nova política de descontos ou um produto de renegociação faria diferença? Trocar o sistema de cobrança, o discador da operação, ou enviar a carteira para uma nova assessoria seria a solução? Enriquecer a carteira com um novo bureau ou contratar um serviço padrão do mercado que promete bons resultados poderia resultar positivo?

Cada uma dessas ações tem sua importância e, se bem implementadas, podem gerar melhorias nos resultados sem dúvida.
Mas será que alguma delas – ou alguma outra ação – que seja implementada isoladamente pode impactar o resultado de forma significativa?

Para responder a essa pergunta, é essencial diagnosticar a área de cobrança. Mapeie os processos e identifique os pontos críticos. Trabalhe na esteira de cobrança, medindo cada evento e ferramenta para ajustar o necessário. Execute as atividades básicas corretamente, atente-se aos números apurados e dados históricos.


Seja diligente e estratégico, meça e ajuste conforme necessário.
Evite soluções milagrosas ou eventos aleatórios.
Excelente Trabalho!!! DAISY BLANCO

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