Reduzir a inadimplência influencia diretamente a saúde financeira organizacional. Afinal, sempre que um cliente deixa de efetuar o pagamento, ou atrasa a quitação do débito, o caixa da empresa sofre impactos.
Quanto maior o volume de inadimplência, maiores as consequências para os negócios. Elas podem ir do adiamento dos planos de expansão até a necessidade de empréstimos.
Ou seja, criar meios para combater esse problema, evita prejuízos e colabora para o desenvolvimento dos negócios.
Por isso, elaboramos 3 dicas que vão ajudar a reduzir a inadimplência. Acompanhe!
O desafio de superar um cenário econômico instável
Não é segredo que vivemos um momento de grande cautela na economia nacional e mundial.
Esse cenário de grande instabilidade levou ao crescimento da inadimplência. Tanto que no Brasil, estima-se que o problema atingiu cerca de 6 milhões de empresas em janeiro de 2022. Ou seja, um aumento de 1,4% em relação ao mesmo mês no ano anterior.
O segmento de serviços foi o mais afetado, mas as indústrias também sofreram uma evolução de 8% no número de valores não recebidos.
É inegável que esses dados são preocupantes, exigindo ações para reduzir a inadimplência. Entre elas, as que listamos a seguir.
1. Faça um bom trabalho de pós-venda
Ligar alguns dias antes do vencimento da fatura para checar o grau de satisfação com a compra ou se pretende fazer mais pedidos em breve é uma forma sutil de evitar o esquecimento do prazo de pagamento.
Muitas vezes, esse contato também poderá servir para negociar uma nova data de vencimento, caso haja algum impedimento para quitar a dívida no dia previamente combinado.
Além de ajudar a superar o desafio de reduzir a inadimplência, esta é uma dica que serve para fortalecer a relação entre sua empresa e seus clientes, ajudando na fidelização.
Sem contar que evita o constrangimento de só contatar seus parceiros comerciais quando há problemas com a quitação do débito.
2. Tenha uma régua de cobrança eficiente
Elaborar uma régua de cobrança é uma excelente estratégia para reduzir a inadimplência.
Acionada antes de ocorrer o atraso no pagamento, funciona como uma espécie de lembrete, enviando comunicados em datas previamente planejadas. Como exemplo, podemos citar as seguintes ações:
- Envio da fatura por e-mail 30 dias antes do vencimento;
- Disparo de e-mail com lembretes próximos à data de pagamento;
- Comunicado de inadimplência, no caso de não quitação do débito.
Lembre-se: deixar de receber é péssimo. Mas demorar para perceber que o pagamento não foi efetuado, e deixar tomar as medidas cabíveis com agilidade, é ainda mais grave.
Por isso, tenha um controle financeiro eficiente, preferencialmente, usando recursos tecnológicos para agilizar e tornar todo o processo de cobrança mais eficiente.
3. Análise de Crédito: a melhor forma de reduzir a inadimplência
Que tal evitar, ou minimizar ao máximo, os problemas gerados pela falta de pagamento de seus clientes?
Pois a maneira mais inteligente e eficiente para conseguir esse objetivo é agir de modo preventivo.
A análise de crédito oferece parâmetros para avaliar com profundidade o perfil da empresa que deseja fazer negócios com sua organização.
Assim, permite avaliar se ela está apta ou não a honrar os compromissos financeiros a serem assumidos com o fechamento dos negócios.
Para reduzir a inadimplência e evitar aborrecimentos futuros, ao fazer a análise de crédito considere dois pontos essenciais.
A) Verifique o histórico do cliente
Faça um levantamento do histórico de transações comerciais e consulte os órgãos de proteção ao crédito.
Esse estudo identificará obrigações não pagas e, nesses casos, mostrará o tempo médio de atraso do pagamento.
B) Analise a capacidade de pagamento
Quanto do faturamento da empresa está comprometido com dívidas? Qual o percentual disponível para quitar novas compras?
Analisar o balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras darão essas respostas, permitindo avaliar a real capacidade que seus clientes têm para honrar compromissos.
Com base nesse estudo criterioso, é possível estabelecer um limite seguro de crédito para cada cliente, considerando a política de crédito da empresa.
Essa providência é essencial, especialmente porque no B2B os valores negociados costumam ser bem mais altos do que B2C.
Com esses cuidados, sua empresa consegue reduzir a inadimplência e seus clientes evitam o endividamento. Ou seja, ambos saem ganhando.
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